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O que é metaverso? Como ele funciona e quais os impactos no mercado financeiro?

  • rafaelsantannamaga
  • 1 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Um universo inteiro virtual, onde cada um pode ser, fazer ou construir o que desejar. Essa é uma ótima definição para o Metaverso. O termo já é uma das palavras mais pesquisadas na internet desde o fim de 2021.


Para exemplificar, podemos afirmar que o Metaverso é o universo onde criamos uma vida inteira para um personagem/avatar. Basicamente, a expressão denomina um espaço virtual e compartilhado, o qual as pessoas podem acessar por meio de óculos especiais e outros equipamentos eletrônicos.

Mas, afinal, o que exatamente é o Metaverso? Como ele funciona e quais os impactos no mercado financeiro?

O que é o Metaverso?

Um ambiente virtual imersivo, hiper-realista e coletivo, onde as pessoas irão conviver utilizando avatares customizados em 3D. Essa é a proposta do Metaverso. Ou seja, podemos compreender ele como uma evolução da internet.

Atualmente, as redes sociais e os sites são os principais mediadores do ambiente virtual. Com isso, “a vida digital” é acessada por meio de smartphones e computadores. Com o Metaverso, a proposta é que essa experiência seja mais imersiva. Ao invés de navegar na internet, nós poderemos vivenciá-la.

Na prática, isso significa que ao colocar um óculos de realidade virtual, fones de ouvido e sensores, será possível “entrar” nesse ambiente virtual online que inclui realidade aumentada, vídeos e avatares holográficos. Os ambientes são todos fictícios e, com isso, tudo é possível de ser inventado.

Inclusive, há entusiastas e empresas que afirmam que todos poderiam colaborar, aprender, interagir e jogar no Metaverso. Tudo de uma forma mais completa do que o que podemos imaginar atualmente.

Quais são seus diferenciais?

As experiências atuais na internet são bidimensionais. Com isso, a navegação é feita por meio das telas dos dispositivos. Com o Metaverso, o ambiente 3D será acessado por meio de óculos, fones de ouvidos e relógios conectados.

Com o espaço tridimensional, o usuário tem a sensação de estar dentro da web. Ou seja, consegue experimentar uma conexão mais completa e similar ao mundo real.

Outro diferencial do Metaverso é o “gêmeo digital”. Isso significa a versão virtual de um objeto, pessoa ou algo de parte da vida real. Além disso, no Metaverso cada um pode decidir ser o que quiser.

A representação das pessoas é feita por meio de um avatar. O personagem online pode respeitar suas características físicas, assemelhando-se a um desenho animado, ou não. É possível assumir também uma forma completamente diferente, baseado no que desejar.

Podemos compreender, portanto, que o Metaverso é, ao mesmo tempo, uma espécie de espelho da vida real, pois reproduz locais existentes no ambiente físico, e um universo completamente novo, porque permite a criação de uma nova realidade.

Quais são os impactos do Metaverso no Mercado Financeiro?

Como dito anteriormente, a ideia é que muitos negócios sejam realizados dentro do Metaverso. Inclusive, há indícios de que uma economia completa pode existir dentro do ambiente virtual, com transações de serviços, móveis, transportes, arte e muito mais.

A propósito, assim que o Metaverso começou a se popularizar, já surgiram opções de investimentos que chamaram a atenção. Há formas de realizar aplicações financeiras por meio de criptomoedas e dos NFTs.

Da mesma maneira que irá existir uma economia, há algumas criptomoedas que já estão associadas ao Metaverso, como a Decentreland (MANA) e a Sandbox (SAND), que também são mundos virtuais, e a Enjin Coin (ENJ).

Além disso, já existem alguns itens exclusivos em negociação dentro do Metaverso atualmente. Há terrenos virtuais — lotes divididos em um mapa virtual — que custam criptomoedas. É possível comprá-los e os registrar para venda futura, caso se valorizem com o tempo.

Para completar, há também um mercado de fundos de investimento. Ou seja, os gestores investem em ações de empresas que estão ligadas ao setor, como companhias de tecnologia que estão desenvolvendo jogos ou outras iniciativas.

Como as instituições podem entrar nesse novo cenário?

Apesar de ainda não ter a definição exata de como de fato será o Metaverso no futuro, já se sabe que existirá uma economia única. E, com isso, é importante que as instituições financeiras estejam atentas.

O Banco do Brasil, por exemplo, tornou-se a primeira instituição financeira a lançar operações no Metaverso, oferecendo uma experiência no universo virtual.

Apesar de não ser construído em Blockchain e não prever operações em criptomoedas, será permitida a realização de atividades relacionadas à educação financeira.

Ao lançar o seu espaço no Metaverso, o Banco do Brasil inovou, construindo relações mais significativas junto aos clientes e proporcionando experiências individualizadas. Isto porque, vale lembrar, dentro do Metaverso os usuários terão uma vida real, precisando trabalhar, se alimentar, se relacionar, conquistar objetivos, etc.

Por último, vale lembrar que o Metaverso ainda está nos estágios iniciais. A participação em um mundo virtual 3D depende, por exemplo, de uma conexão melhor com a Internet.

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